Números só crescem, mas a preocupação com a sustentabilidade também cresce. Os aditivos minerais vêm para ajudar nesse sentido

 

Antes de qualquer análise, uma explanação histórica: a origem do plástico é relativamente recente. Mesmo que os primeiros experimentos para se criar um produto com essas características datem de 1862, quando Alexander Parkes, procurando um produto que substituísse a borracha, descobriu um material orgânico derivado da celulose, que deu o nome de “parkesina”, foi somente em 1920 que surgiu o primeiro plástico sintético. Em quase cem anos muita coisa mudou. Hoje, esse segmento, no Brasil (e no mundo), cresceu muito em tamanho e importância.

Outro ponto é determinar a relação entre plástico e polímeros. Os plásticos fazem parte do grupo dos polímeros, que, por sua vez, são muito mais antigos (há registros que os chineses, perto de 1000 a.C., já usavam um verniz extraído de uma árvore chamada Rhus vernicflua – um polímero). Bem, os polímeros, que podem ser sintéticos e naturais, “são macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores. Os monômeros são moléculas de baixa massa molecular os quais, a partir das reações de polimerização, vêm a gerar a macromolécula polimérica”. Ou seja, plásticos são polímeros.

Estimativas colocam que a produção brasileira anual de plásticos seja de 6,2 milhões de toneladas. Ele é considerado um produto de baixo custo na fabricação e, principalmente, com muita durabilidade. Essa durabilidade é um problema e uma solução ao mesmo tempo. Vantagem pelo custo, mas problema pelo impacto que gera na natureza (mas que o setor vem solucionando).

Segundo dados do mercado, a indústria de transformados plásticos é o segundo maior empregador dentre os setores da indústria de transformação e terceiro setor, dentre os cinco maiores empregadores do Brasil. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), em 2018, o setor registrou faturamento de R$ 78,3 bilhões e o setor espera aumento de 4% a 5% da indústria de transformação do plástico para 2019.

O setor vem há muito tempo debatendo e se tornando cada vez mais sustentável. Seja na produção, no manuseio e, principalmente, na destinação final de seus produtos (descarte e reciclagem). A Abiplast, como representante do setor, busca soluções a curto prazo, como descarte adequado e aumento da taxa de recuperação de plásticos, ou mesmo a médio e longo prazos, que envolvam mudanças de comportamento das empresas do setor. Nesse sentido – desde a produção – um dos aliados mais fortes são os aditivos minerais.

O maior uso dos aditivos é recente, cerca de três décadas. Quando os setores, como o de plástico, descobriram as vantagens tornaram-se grandes clientes. O preço mais em conta que os aditivos não naturais, a facilidade em se manusear, a gama de usos – em todas as fases de produção à armazenagem e, principalmente, os benefícios ao homem e à natureza. Tudo é favorável aos aditivos minerais, que são muitos usados não só na melhoria do produto, mas desde o processo de fabricação dos plásticos, desempenhando papel fundamental no processamento, criação, forma e na melhoria das funções dos polímeros

Os aditivos minerais são fundamentais no setor, pois estão nas mais importantes famílias e conferem uma série de propriedades físicas e químicas ao produto final. Como o plástico não é um recurso natural, mas um material transformado, os aditivos minerais ajudam nesse sentido – “emprestam” esse atributo. São eles que podem ajudar a atingir esses resultados, dando mais – e de forma natural e sustentável – propriedades físicas e químicas ao produto final. Como a  Brasilminas sempre defende: os aditivos minerais são a natureza zelando a natureza. Ou seja, eles são a resposta natural para que a natureza dê sua melhor resposta,  neste caso, na indústria plástica.

As cargas minerais são aplicadas para melhorar propriedades mecânicas do plástico, como, por exemplo, para aumentar a densidade (uso da barita), reforçar a dureza e o impacto (talco e carbonato de cálcio), para plásticos que precisem de maior resistência térmica (mica). Por ser um produto refratário, melhora as propriedades térmicas; e dão maior estabilidade dimensional (talco), entre outras frentes.

Para o setor, além dos já citados, a Brasilminas tem amplo portfólio de aditivos minerais para o setor plástico. Produtos como caulim, óxido de cálcio, calcita, diatomita, dolomita e sulfato de bário, entre outros, estão entre as mais variadas destinações ao segmento, entre outros, amplamente usados no setor plástico.

 

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